sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Um lugar de sonho

Lugar de conhecer estranhos, de se enfiar em almofadas, de receber abraços, de rir sabendo que tudo o que é bom dura o tempo necessário para se tornar inesquecível: meia hora... talvez duas.

Um ambiente meio estilo alternativo pseudo perigoso. Muita gente, gente feliz, gente que não julga, gente que só ama, só ama, só ama. Ama todo mundo, mas não porque está bêbado, mas porque todo mundo é amável todo mundo sorri todo mundo se quer se quer perto.

Lugar de ver o laranja. Pufes laranjas gigantes. Um monte deles, e um monte de gente jogada sobre eles. No meio tem um tapede vermelho, desses materiais aconchegantes. Tem gente deitada nele também. Só feliz. Sentindo-se abraçada. À meia luz, é tudo tão confortável que você sente o abraço de cada um só com o olhar. E, no mundo todo, não há nada melhor do que um abraço. Um abraço é um beijo que conforta o corpo todo. E sua sinceridade é mais fácil de ser sentida do que o beijo. Se você fechar os olhos e tentar ficar um bom tempo imaginando o abraço... não é preciso dizer, você sente. Respiro, penso no laranja, no tapete vermelho, nas pessoas que não julgam, nas risadas altas e gostosas, não de mim, e não necessariamente comigo. Mas que me envolvem de alguma forma. E sinto o abraço.

Queria que a vida inteira fosse só assim.

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